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domingo, 31 de outubro de 2021

WORLD VOYAGER de novo no Funchal

O navio de cruzeiros de expedição WORLD VOYAGER, esteve hoje no porto do Funchal em viagem de Lisboa para Ponta Delgada, numa escala que não estava inicialmente programada e que aconteceu devido ao mau tempo nos Açores, pelo que o navio de bandeira portuguesa acabou por passar na Madeira primeiro.
O WORLD VOYAGER realizou no passado mês de Junho, uma pequena operação entre os arquipélagos da Madeira e dos Açores, fretado aos alemães da Nicko Cruises, tendo possibilitado embarques no Funchal.
Ainda fretado pelo mesmo operador, voltou hoje ao porto da capital madeirense, onde encontrou outro navio direccionado para o mercado alemão, mas de conceito totalmente distinto, o MEIN SCHIFF 3 da TUI Cruises, que está a dar inicio à série de cruzeiros regulares entre as Canárias e Madeira.
Quanto ao WORLD VOYAGER, foi a segunda unidade da classe Explorer a ser entregue em 2020 à companhia portuguesa Mystic Cruises, depois do WORLD EXPLORER um ano antes.
Os estaleiros West Sea em Viana do Castelo, já lançaram este ano mais um navio do referido projecto, o WORLD NAVIGATOR, e estão ainda previstas mais três unidades a serem entregues nos próximos anos.
Fotografias da autoria de João Abreu, salvo referência contrária.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Lembrando o ASTOR no Funchal em Dezembro de 2010

O navio de cruzeiros ASTOR largou no passado Sábado do porto britânico de Tillbury rumo a Aliaga, na Turquia, onde será desmantelado. Infelizmente mais um navio vítima da grave crise que está a afectar a indústria mundial dos cruzeiros, em detrimento da actual pandemia do coronavírus.
Das muitas recordações que guardo deste navio, sobressai a sua escala no porto do Funchal a 4 de Dezembro de 2010, um dia de mau tempo no mar que quase comprometia a realização desta sua visita.
As fotos ajudam a recordar o que aconteceu há quase uma década, nesse dia estavam inicialmente previstas 4 escalas, e tendo em conta as previsões meteorológicas adversas emitidas antecipadamente, o COSTA CONCORDIA cancelou a sua escala e o AIDA BLU alterou a sua para o dia 9 de Dezembro, ambos nem navegaram rumo ao Funchal.
Apenas o ARCADIA, da P&O Cruises, e precisamente o ASTOR, na altura a operar para os alemães da Transocean Tours, tentaram a sua atracação de manhã. O primeiro ainda aguardou algumas horas por uma aberta, mas tal não chegou a acontecer e o mesmo acabou por cancelar e prosseguir viagem rumo a Southampton.
O ASTOR é que decidiu enfrentar a forte agitação marítima e acabou por ser o único navio de cruzeiros a atracar nesse dia, realizando a manobra de rotação com a popa para terra, sempre com a ajuda dos rebocadores CTE. PASSOS GOUVEIA e PONTA DO PARGO, que mesmo num balanço desenfreado foram um apoio imprescindível para o sucesso desta manobra.
Não foi nada fácil, mas o ASTOR lá conseguiu aportar e como recordação levou umas manchas negras no casco a bombordo, deixadas pelos rebocadores enquanto davam um "empurrão" para ajuda-lo a encostar.
Para além disso, e tal como documenta esta última imagem, o ferry LOBO MARINHO cancelou a sua viagem para o Porto Santo nesse dia, e por tal mudou-se para o cais 2 para dar lugar ao ferry espanhol VOLCAN DE TIJARAFE, em mais uma escala de embarque de passageiros e carga rodada com destino a Portimão.
Quanto ao ASTOR, permaneceu atracado até perto das 19h30, hora da sua largada rumo a Fort-de-France, nas Caraíbas.
Construído em 1987 na cidade de Kiel, na Alemanha, o navio disfarçava muito bem os seus 33 anos graças a umas linhas elegantes e uma chaminé singular. Quando o vi nesta ocasião há dez anos, jamais imaginava que agora o mesmo estaria a caminho do seu fim, mas como tudo na vida as situações podem mudar inesperadamente, e por vezes deparamo-nos com momentos tristes como este, mas tal como as pessoas, também os navios devem ser lembrados em vida, neste caso enquanto navegam.
Adeus ASTOR! 
Fotografias da autoria de João Abreu, salvo referência contrária. Estimamos o envio de comentários identificados aos artigos, mas note que não serão aprovados comentários que possam ser considerados de carácter inapropriado ou ofensivo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

SEADREAM I - O primeiro no Funchal após a reabertura

O SEADREAM I foi no passado Sábado, o primeiro navio de cruzeiros a fazer escala no porto do Funchal, depois do encerramento em Março que durou vários meses, em detrimento da situação pandémica causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Depois de ter operado na Noruega desde Julho, juntamente com o gémeo SEADREAM II, este pequeno navio vocacionado para o segmento dos cruzeiros de luxo, está agora a realizar uma viagem posicional transatlântica de 21 dias, que se iniciou em Oslo.
Chegou ao porto da capital madeirense pela manhã, com 31 passageiros a bordo, e à entrada da "pontinha" lá estava o rebocador ILHÉU DE CIMA para o saudar com jactos de água, tão bom voltar a ver um paquete sete meses depois!
Já antes da sua chegada, o navio reportou às autoridades competentes em terra que todos os passageiros tinham realizado o teste PCR de despiste à Covid-19 no porto anterior, em Portsmouth, Reino Unido, e que os resultados desses mesmos testes eram negativos, pelo que os passageiros estariam aptos para desembarcar e circular pela cidade. Porém, 27 desses passageiros em questão não foram autorizados a deixar o navio, pois a realização dos testes ultrapassou as 72h, o período máximo estabelecido pela autoridade de saúde da Madeira para a apresentação de um teste negativo à chegada do arquipélago.
Apenas puderam desembarcar 4 passageiros que tinham o Funchal como destino final da sua viagem, os quais tiveram que se submeter a um novo teste PCR, sendo que ficaram a aguardar o resultado confinados numa unidade hoteleira. Os restantes hóspedes do SEADREAM I tiveram igualmente de realizar novo teste, para assim estarem autorizados a desembarcar no próximo destino.
Uma situação que não se compreende, de todo, tendo em conta que os passageiros chegaram à ilha com testes negativos e estiveram a bordo do navio nos 4 dias de viagem desde Portsmouth, o que já era uma boa garantia de estarem isentos de infecção.
Deveriam de se manter as medidas específicas para o aeroporto da Madeira, e outras mais adequadas ao porto e à situação dos paquetes.
Se estas medidas rigorosas (demais) se mantiveram, será difícil incentivar o desejável regresso dos navios de cruzeiro ao porto do Funchal, o que não abona em nada a economia madeirense, que nos últimos meses tem passado por grandes tormentas, em especial o sector do Turismo.
Mas adiante, com os passageiros retidos a bordo, o SEADREAM I aproveitou esta escala para reabastecer, e terminada a operação antecipou a largada para as 15h30. Assim o fez já perto das 16h, e com um curto apito no momento do desembarque do piloto, fez-se ao mar com 9 dias de viagem pela frente até chegar ao porto de Kingstown, ilha de São Vicente nas Caraíbas. Segue-se uma escala na ilha de Mayreau antes da chegada a Bridgetown, Barbados, onde termina o cruzeiro.
Em relação ao navio, foi construído em 1984 nos estaleiros finlandeses Wärtsilä, em Helsínquia, como SEA GODDESS I, e logo no ano de estreia fez a sua escala inaugural no Funchal, a 10 de Outubro, a primeira de várias visitas que se seguiram, tanto na Madeira como também na ilha do Porto Santo.
Após 14 anos a operar, primeiro para a Sea Goddess Cruises, e depois pela Cunard Line, em 1999 integrou a frota da Seabourn Cruise Line alterando o seu nome para SEABOURN GODDESS I.
Já em 2001, passou então a chamar-se SEADREAM I, agora em actividade pela Seadream Yacht Club, 
voltando ao Funchal no dia 28 de Outubro de 2002, sendo desde então um visitante assíduo do nosso porto.
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Festa de paquetes no Funchal em mais uma Passagem de Ano

A noite de fim de ano na cidade do Funchal é, sem sombra de dúvidas, uma festa muito especial, considerada por muitos o auge das festividades do Natal madeirense e de todo o ano também. E para todos aqueles que gostam de ver e sentir os navios, fazendo disso uma paixão, o 31 de Dezembro torna-se ainda mais especial, pois neste dia a baía do Funchal é anfitriã de uma grande concentração de paquetes, que nos visitam propositadamente para receber o Ano Novo recheados de milhares de turistas, empolgados para ver, ou rever, o conceituado fogo de artifício da capital madeirense.
Na Passagem de Ano de 2018/2019, foram dez os navios de cruzeiro que escolheram o Funchal para dar as boas-vindas ao novo ano, os quais trouxeram no total cerca de 31 mil turistas, entre 25 mil passageiros e 6 mil tripulantes.
Pelas 7h00, ao chegar à Avenida do Mar, era possível avistar atracado no cais sul o AIDA NOVA, que havia chegado já umas horas antes, o primeiro a chegar para a Festa! E ali estava ele com toda a sua imponência, não fosse já o maior navio a atracar no nosso porto, a nível de TAB (183.000 TAB), estabelecendo também um novo recorde no que toca ao nº de passageiros em trânsito num fim de ano no Funchal, pois o mais recente navio da AIDA, e da indústria mundial dos cruzeiros, trouxe nesta escala 6.221 passageiros e 1.409 membros da tripulação.
Lá ao longe no horizonte, a Sul, avistavam-se quatro pequenos pontos luminosos, eram eles os navios QUEEN VICTORIA, COLUMBUS, VENTURA e BALMORAL, que oriundos das Canárias aproximavam-se pouco a pouco. Os dois primeiros procuravam as melhores posições para largar o ferro no quadrante leste da baía, e assim o fez o paquete da Cunard mais a oeste, em frente à praia da Barreirinha, e o navio da Cruise & Maritime Voyages mais a este, em frente ao Lazareto.
Pouco depois fazia a sua manobra o BALMORAL, que atracou no cais norte, seguido do VENTURA, que acostou no molhe da "pontinha" à proa do AIDA NOVA, ficando deste modo composto o porto do Funchal com estes cinco paquetes até ao final da tarde.
Só o tempo este ano não esteve a favor, nomeadamente as condições adversas do mar e os períodos de chuva torrencial, que causaram alguns transtornos sobretudo aos navios que fundearam, o QUEEN VICTORIA não conseguiu desembarcar quaisquer passageiros, por motivos de segurança no transbordo a terra via baleeiras, e o MARELLA DREAM adiou a sua chegada para as 18h, dita cuja que estava inicialmente prevista para as 10h, pelo que o navio iria também permanecer em fundeadouro até ao final do dia.
Assim sendo, o navio da Marella Cruises atracou de imediato no cais norte, após a saída do BALMORAL uma hora antes sensivelmente, o qual optou depois por dar uma volta a leste até à Ponta de São Lourenço, à semelhança do que tinha feito o ano passado, regressando mais tarde à baía.
Ao chegar a noite, que aos poucos ia ganhando cada vez mais tons de euforia, fazendo jus à reputação da grande Festa de fim de ano no Funchal, os restantes navios iam chegando também, posicionando-se ao largo nos melhores locais possíveis para ver o fogo de artifício, o MEIN SCHIFF 1 ficou próximo do QUEEN VICTORIA, aos quais juntaram-se mais tarde o ZENITH, BALMORAL e o AIDA NOVA, que pelas 22h30 largou para o fundeadouro. Já o seu colega mais pequeno, AIDA STELLA, posicionou-se a sul, atrás da "pontinha", e por fim o MARCO POLO fez a sua aproximação já após as 23h, depois de uma volta pela costa sudoeste da ilha, tendo sido o navio que mais longe da costa ficou. Dez navios de cruzeiros, mais um ferry, LOBO MARINHO, compunham então a frota que aguardava pelo novo ano em águas madeirenses.
A chuva que ia caindo ia deixando muitos num estado natural de preocupação, à medida que se aproximava 2019, mas nem mesmo isso impediu o início do tão aguardado espectáculo pirotécnico, que durante oito minutos encheu a cidade do Funchal com muita luz e cor, momentos quase indescritíveis, e que milhares provenientes dos vários cantos do Mundo, procuram presenciar "in loco".
No fim, ouvia-se os navios a apitar, sendo que a maioria dos quais seguiu logo viagem com destino aos portos seguintes, permanecendo para o dia 1 de Janeiro, o MARELLA DREAM, que continuou atracado no cais norte, o MEIN SCHIFF 1, que atracou de madrugada no lugar do VENTURA após a largada do mesmo, e o AIDA STELLA e MARCO POLO, que acostaram no início da manhã. Quem também esteve na baía de manhã a tentar fundear foi o ZENITH, depois de ter rumado a sul após o fogo, mas as condições de mar adverso persistiam, impedindo o normal transbordo de passageiros via baleeira, pelo que o mesmo acabaria por cancelar e seguir com destino a Agadir. Neste período, o navio da Pullmantur ainda realizou um desembarque médico.
Posto isto, chegava assim ao fim mais um dia especial de "São Paquete", um evento único no Mundo, pois não existe outro porto que reúna tamanha concentração de paquetes como a que se verifica todos anos a 31 de Dezembro na baía do Funchal.
Fotografias da autoria de João Abreu, salvo referência contrária. 
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terça-feira, 11 de setembro de 2018

MEIN SCHIFF 1

O novo MEIN SCHIFF 1, da TUI Cruises, visto a largar do porto do Funchal ao final da tarde de 6 de Setembro de 2018, depois de ter realizado a sua escala inaugural na capital madeirense.
A mais recente aquisição da "joint-venture" entre os grupos Royal Caribbean e TUI AG, foi entregue ainda este ano após construção nos estaleiros finlandeses de Meyer Turku, e trata-se de uma evolução dos seus colegas anteriores (MEIN SCHIFF's 3/4/5/6), com 111,500 mil toneladas de arqueação bruta, 315 metros de comprimento, estando apto para receber até 3,132 mil passageiros na sua capacidade máxima, ou seja são 12,000 TAB, 21 metros e cerca de 630 passageiros a mais que as unidades anteriores.
Primeira escala do MEIN SCHIFF, antes de ter o (1) no nome, no porto do Funchal a 5 de Abril de 2010.
Este novo MEIN SCHIFF 1, veio a substituir o antigo CELEBRITY GALAXY na frota da TUI Cruises, precisamente o seu primeiro navio quando a companhia iniciou operações em 2009, na altura designado simplesmente de MEIN SCHIFF, sendo que pouco tempo depois adicionaram o (1) no nome, tendo em conta os planos de expansão da frota que então se previam.
O antigo MEIN SCHIFF 1 na sua última escala com este nome no Funchal, acompanhado pelos navios ARTANIA, AIDA STELLA, LOBO MARINHO e pelo iate SECRET - 7 de Abril de 2015.
O antigo MEIN SCHIFF 1 foi transferido este ano para a Marella Cruises, subsidiária britânica do grupo TUI, e renomeado MARELLA EXPLORER. O seu gémeo MEIN SCHIFF 2, ex. CELEBRITY MERCURY, irá também juntar-se à frota da Marella no próximo ano, como MARELLA EXPLORER 2, tendo em conta a entrada em serviço do novo MEIN SCHIFF 2, prevista para Março de 2019.
Voltando ao novo MEIN SCHIFF 1, a sua primeira escala em águas funchalenses aconteceu a semana passada no decurso de um cruzeiro posicional do Norte da Europa para as Canárias, região onde ficará baseado nos próximos meses de Inverno.
Voltou já ontem à noite ao Funchal na primeira escala da referida operação, a qual irá consistir, à semelhança dos anos anteriores, numa frequência de escalas de 15 em 15 dias, com chegada na noite de segunda-feira e largada ao início da tarde de quarta-feira. Operação esta que deve prolongar-se até Abril do próximo ano, incluindo 1 escala no dia de fim de ano.
Fotografias da autoria de João Abreu, salvo referência contrária. 
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domingo, 19 de agosto de 2018

VOLCAN DE TIJARAFE

Imagens referentes à escala do navio-ferry VOLCAN DE TIJARAFE, da Naviera Armas, no porto do Funchal no passado dia 13 de Agosto de 2018.
Como habitual, chegou pelas 8h00 oriundo de Santa Cruz de Tenerife, nas Canárias, e atracou após a largada do LOBO MARINHO. Partiu pontualmente pelas 10h30 rumo a Portimão.
O ferry VOLCAN DE TIJARAFE fez a sua primeira escala no Funchal há sensivelmente 10 anos, no dia 14 de Junho de 2008, não muito tempo depois de ter sido lançado à água em Vigo, e na sua primeira ligação regular até à costa algarvia, das muitas que se seguiriam posteriormente. Foi também a primeira vez, após um interregno com mais de 30 anos, que um navio viajava entre a Madeira e o Continente português num regime de ligações marítimas regulares.
O mesmo continuou a operar na linha Canárias-Madeira-Portimão quase ininterruptamente até 30 de Janeiro de 2012, pouco depois da Naviera Armas ter anunciado a rescisão da referida linha.
Agora, 6 anos depois, o navio-ferry de bandeira espanhola volta a navegar em águas portuguesas, no entanto desta vez apenas nos meses de Verão, entre 2 de Julho a 20 de Setembro, fretado à Empresa de Navegação Madeirense do Grupo Sousa.
Segundo as directrizes do contrato de concessão da linha, ao cargo do armador acima referido, o VOLCAN DE TIJARAFE deverá repetir esta operação até ao final do Verão de 2020.
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